Hoje, sentada aqui no rancho enquanto tocava uma música country daquelas que fazem o coração vibrar em outras frequências, me peguei viajando… Não no tempo, mas nas memórias. E uma delas gritou dentro de mim: a Rota 66!
Foi uma das jornadas mais desafiadoras e marcantes da minha vida. E não, não estou exagerando. Só quem já teve um sonho no peito e um embuste no banco do lado (apenas dirigindo — e olhe lá!) vai entender o que estou dizendo. Porque naquela época era só eu, minha cabeça pensante, a alma inquieta e uma vontade imensa de viver o que me fazia sentido.
Tentei de tudo para encontrar o acesso à Rota 66. GPS, internet, mapas, placas… nada ajudava. Era como se o universo quisesse testar minha persistência. Até que, depois de muitas horas rodando, vi uma placa escrita: Road History. Meu coração vibrou. Era o sinal. Fui atrás, enfrentei até forças “malignícas” contrárias (quem viveu, sabe) — e continuei.
Quando finalmente encontrei a icônica parede da Route 66, senti uma alegria. Mas não bastava. Eu queria mais. Queria a marca no chão. Queria deitar ali e me sentir parte da história. E mesmo com a voz do lado me dizendo: “Vai deitar no chão?” — sim, eu vou! Porque é isso que a gente faz quando acredita em algo: a gente se joga.
E ali nasceu essa foto. Essa lembrança. Essa conquista. Que hoje, olhando de longe, representa muito mais do que um ponto turístico. Representa minha garra, minha coragem, minha inteligência, minha alma desbravadora.
Hoje, o sonho é maior: percorrer a Rota 66 por completo. Com outro olhar, e mostrar cada detalhe por aqui. Está nos planos. Está na alma. E está no coração.
Por enquanto, deixo só o gostinho… e a saudade que levo.
Porque quem sonha, caminha. E quem caminha com propósito, uma hora chega lá.
